A partir da noção de individuação ético política o texto explora a coextensividade entre o indivíduo emdevir, os processos de sua individuação e o do campo problemático implicado.

As fraturas da sociedade salarial e o aumento da precariedade de vida levam diferentes setores a se engajarem em ações sociais. O artigo analisa o papel das corporações no enfrentamento dos problemas sociais a partir de um debate sobre o tipo de racionalidade subjacente ao modelo de desenvolvimento globalizado (pautado na razão indolente de Boaventura de Sousa Santos) e da análise da imbricação da economia na estrutura social (através da sociologia econômica). Os resultados demonstram que, apesar de alguns avanços historicamente (...) consolidados, práticas consideradas inovadoras por parte das corporações encontram substantivos desafios para ultrapassarem o nível da compensação, o que se relaciona com a permanência dos princípios da racionalidade mercantil. O estudo conclui que a genuína inovação social necessita considerar uma perspectiva de desenvolvimento e inovação baseada nas liberdades substantivas dos seres humanos. (shrink)

resumo: O texto visa valorizar aspectos promissores do encontro filosófico entre Gilles Deleuze e Gilbert Simondon em torno da recriação do problema da individuação e da ênfase na problemática das disparações intensivas. abstract: The text aims to enrich promising aspects of the philosophical encounter between Gilles Deleuze and Gilbert Simondon around the recreation of the individuation problem and the emphasis in the intensive disparitions problematic.

Neste capítulo demonstra-se a importância da educação cidadã para a vida de cada indivíduo que opta pela prática da autoinseminação, pois por meio das informações adquiridas, as pessoas teriam uma Competência Crítica em Informação, desenvolvendo dessa forma, certo entendimento de possíveis consequências e efeitos da técnica da Autoinseminação, fato que poderia levá-las à procura por técnicas mais seguras para satisfação do desejo de ter um filho. É exposto durante todo o embasamento que, quanto mais se conquista clareza e explicações através (...) da prática educativa, se torna perceptivo o instrumento privilegiado que se tem disponível - a educação, entretanto, observa-se também pouca exploração desse recurso. Portanto, durante a leitura deste capitulo, será possível visualizar a apresentação do papel contributivo que educação desempenha em relação à problemática que a autoinseminação estabelece atualmente a fim de evitar consequências à saúde da mulher, da criança e de toda a prole e eventuais efeitos jurídicos. (shrink)

Músicas em cinema são potências afetivas capazes de reconfigurar o espaço e promover novos universos sensíveis que mobilizam tanto os corpos em cena quanto os corpos dos espectadores. Buscamos no presente trabalho observar como se dão essas potências quando apropriadas por sensibilidades dissidentes. De que formas a música pode mobilizar afetos capazes de erigir um outro espaço, ou uma heterotopia dissidente. A partir de uma discussão sobre música, dança e heterotopia ligados à experiência estética, analisamos momentos musicais do longa-metragem Tatuagem (...) (Hilton Lacerda, 2013), observando de que formas os corpos em cena engendram performances que demonstram novas formas de agir ética, estética e politicamente frente ao mundo e suas normas. (shrink)

Dias de Nietzsche em Turim de Bressane / Dias / Miguel Angel de Barrenechea -- A atopia potente de Antonio das Mortes: pensamento original e perspectiva histórica / Rodrigo Guéron -- Dioniso é Brasileiro? / Selda Engelman -- Theatrum Mundi: Filosofia e canção / Olgária Chaim Matos -- Uma filosofia do amor em Cartola / Rosa Dias -- Música e diferença: uma crítica à escuta "desinteressada" do cotidiano / Samuel Araújo -- As estruturas dualísticas dos cantos ritualísticos dos Índios Karajá: (...) um reflexão sob a ótica filosófica de fundamentação nietzchiana / Suely Brígido -- Choque de intensidade na ética / Luiz B.L. Orlandi -- Por um filosofia artístico-rizomática da leitura / Daniel Lins -- Nietzsche, a negatividade e a antropofagia: do Cordeiro e da Ave da Rapina ao Jabuti / Maria Cristina Franco Ferraz -- Entre o teatro e a loucura: uma experiência de "esquizocenia" / Peter Pál Pelbart --. (shrink)

Atas do III Colóquio Internacional de Metafísica. [ISBN 978-85-7273-730-2]. Sumário: 1. Prazer, desejo e amor-paixão no texto de Lucrécio, por Antonio Júlio Garcia Freire; 2. Anaximandro: física, metafísica e direito, por Celso Martins Azar Filho; 3. Carta a Guimarães Rosa, por Cícero Cunha Bezerra; 4. Ante ens, non ens: La primacía de La negación em El neoplatonismo medievel, por Claudia D’Amico; 5. Metafísica e neoplatonismo, por David G. Santos; 6. Movimento e tempo no pensamento de Epicuro, por Everton da Silva (...) Rocha; 7. Críticas e elogios de Nietzche a Sócrates, por Fernanda Bulhões; 8. Sobre a Metafísica ou a respeito do jejum, por Gilvan Fogel; 9. A origem estética da ontologia hermenêutica de Luigi Pareyson, por Íris Fátima da Silva; 10. A Natureza da filosofia de Hume, por Jaimir Conte; 11. Logique ET métaphysique, por Jean-Baptiste Jainet; 12. Blaise Pascal: da recusa da metafísica da raison à metafísica do « estudo do homem », por João Emiliano Fotaleza de Aquino; 13. O niilismo no prólogo de Assim Falou Zaratustra. Por José Elielton de Sousa; 14. Presencia;Ausência: de Plotino a Procolo, por José Maria Zamora; 15. A natureza do Eros platônico, por Jovelina Maria Ramos de Souza; 16. Breve comentário acerca da origem da Gelassenheit de Heidegger a partir da mística de mestre Eckkart, por Luiz Fernando Fontes-Teixeira; 17. Humanismo e domesticação em Regras para o parque humano, por Luiz Roberto Alves dos Santos; 18. Contra a teoria de dois mundos na filosofia de Platão (República V 476e-478e), por Marcelo Pimenta Marques; 19. Sensações, impressões, projeções: as afecções do pensamento, por Markus Figueira da Silva; 20. Contribuições à história de uma metáfora: Heidegger e Nicolau de Cusa, por Oscar Federico Bauchwitz; 21. Uma impossibilidade ontológica em Schopenhauer, por Paulo César Oliveira Vasconcelos; 22. Ser e fenômeno: a Fenomenologia como teoria estética da ciência, por Pedro Paulo Coroa; 23. Para que serve a Metafísica de Aristóteles? O exemplo do movimento animal, por Pierre-marie Morel; 24. Contribuições para uma ontologia digital, por Rafael Capurro; 25. O que é o fim da metafísica, por Rodrigo Ribeiro Alves Neto; 26. A Physis na conformação do logos: linguagem e pensamento no corpus epicúreo, por Rodrigo Vidal do Nascimento; 27. O acontecimento de mundo na era da informação, por Soraya Guimarães da Silva; 28. Apofaticismo e abstração em Mark Rothko, por Vanessa Alves de Lacerda Santos. -/- . (shrink)

Given the relevance and frequent presence in academic research of the notion of “biopolitics” – developed by the philosopher Michel Foucault –, this article seeks to contribute to the understanding of this notion and its conceptual emergence. To this end, the article analyses the four books published by M. Foucault prior to the initial use of the term “biopolitics” in the second half of the 1970s, aiming so to identify within them the presence of constituent elements of the notion. Elements (...) were found in these books that would later form the conceptualization of biopolitics and inform studies on the subject, particularly the problematization of population and biological life. However, this article did not aim to uncover a biopolitical analysis placed before Foucault’s establishment of the notion; rather, it identified clues related to medicine, biology, statistics, and population present in Foucault’s earlier works that can enhance the understanding of the concept of biopolitics and its historicity. (shrink)

This article attempts to clarify the commitments of a predictive coding approach to perception. After summarizing predictive coding theory, the article addresses two questions. Is a predictive coding perceptual system also a Bayesian system? Is it a Kantian system? The article shows that the answer to these questions is negative.

Can one see one thing as another without possessing a concept of it? The answer to this question is intuitively negative. This is because seeing x as F is usually taken to consist in the application of the concept F to x . Seeing the duck-rabbit figure as a duck figure, for instance, involves applying the concept DUCK to the figure; thus, one cannot see the figure as the figure of a duck unless one has the concept of a duck (...) and is able to deploy it when looking at the figure. Nearly by definition, then, one cannot see x as F without possessing a concept of F. Contrary to this line of reasoning, this article treats the question of whether we can see x as F without possessing a concept of F as an open and partially empirical question. Seeing x as F involves seeing x in a certain way, namely as F, and whether concepts are required in order to see something in a certain way is an open question. Accordingly, what follows offers a proposal for an alternative way of understanding seeing–as that does not appeal to concept application. (shrink)

Why does the world look to us as it does? As Nico Orlandi argues, it is simply because of how the world is. This answer emerges from understanding vision as situated in a structured environment, and it contrasts with the view that visual perception involves an inference.

Seres humanos têm necessidade perene de encontrar respostas significativas para a sua vida: as respostas implicam a espiritualidade/religiosidade/religião e as experiências culturais. Nesse contexto objetiva-se discutir na perspectiva ético-fenomenológica a atuação pública das pessoas que detêm conhecimento teológico em vista de colaborar para a vida na sociedade plural do século XXI. A literatura escolhida para pensar crítico-reflexivamente a questão tem base fenomenológica, teológico-moral, e a perspectiva pública da Teologia. Observa-se que medo e culpabilidade estão ligados às “falsas imagens” de Deus; (...) não são de poucos os prejuízos e as dificuldades causadas por esta equivocada experiência. Resulta que convém reconsiderar, em muitos casos, a vida moral a partir de um _ethos_ profético, tornando mais crível e acolhedora a presença do Divino no mundo. Ou seja, requer sair da Academia e/ou dos Templos para estar junto à sociedade que convive em interculturalidade e inter-religiosidade. (shrink)

Este artigo questiona a dimensão crítica da democracia analisada por Sheldon S. Wolin. A partir da década de 1980, o impulso de Wolin de diagnosticar as falhas da democracia americana ao conectar o liberalismo ao totalitarismo se manifesta de uma nova maneira. Ele observa que, no processo de lutar ostensiva- mente contra o totalitarismo durante a Guerra Fria, o próprio governo americano passou a incorporar uma forma totalizante de poder. Essa crítica culmina em seu diagnóstico de uma crise do século (...) XXI: a condição neoliberal de “totalitarismo invertido”. Aqui Wolin argumenta não apenas que o sistema político americano compartilha algumas características com o totalitarismo, mas também que está começando a constituir uma nova versão do totalitarismo emergindo de dentro, e não em reação ao liberalismo. Palavras-chave: Democracia. Totalitarismo. Liberalismo. (shrink)

Ao longo da história, as mulheres foram colocadas à margem dos direitos sociais. Apesar disto, foram responsáveis por inúmeras contribuições nos saberes de modo geral. Como afirma Costa e Silva (2000, p. 8): “Não obstante o impacto visível de algumas modificações concretas, a maioria das pessoas, incluindo aí homens e mulheres, mesmo entre setores mais instruídos, continuam a pensar de acordo com esquemas patriarcais antigos”. A partir desta reflexão surge um questionamento: Por que, no ensino médio, se estudam pouquíssimas mulheres (...) filósofas e cientistas? O presente projeto objetiva fomentar a discussão acerca das contribuições de mulheres no âmbito da Filosofia e Ciência, construindo e fortalecendo a autonomia, a emancipação e o empoderamento feminino das alunas do ensino médio. O projeto foi executado na EEEP Guilherme Teles Gouveia em 2022. Estudantes e o professor de filosofia pesquisaram sobre mulheres que contribuíram para a humanidade. A partir das discussões e pesquisas foram elaborados questionários e um evento denominado “Simpósio: mulheres na Ciência e na Filosofia”, que levou alunos e alunas ao conhecimento sobre filósofas e cientistas de todas as épocas. Os resultados foram constatados através dos relatos do público e das participantes, no qual foram avaliados os impactos da ação para a comunidade escolar. (shrink)

O objetivo deste artigo é, ao fazer memória dos cem anos da Escola de Frankfurt e assumindo como interlocutor Jürgen Habermas, discutir dois temas importantes para nosso contexto: as questões da liberdade e da religião. Em primeiro lugar, trata-se de verificar o que significa dizer ser livre em sentido próprio. Veremos que para Habermas apenas a autonomia da vontade torna possível afirmar a liberdade em sentido próprio. Em seguida, considerando o papel da religião da esfera pública, trata-se de perguntar em (...) que medida ela pode contribuir, ou não, para a formação da vontade autônoma dos cidadãos no Estado de Direito Democrático. Isso significa questionar em que medida a religião estaria apta a contribuir para o processo de integração das sociedades atuais caracterizadas pelo pluralismo e pela coexistência de crentes, não-crentes e crentes de denominações religiosas distintas que possuem o mesmo direito ao reconhecimento e à participação no espaço público. Palavras-chave: Autonomia. Pluralismo. Pretensão à Verdade. Integração Social. (shrink)

O texto apresenta a tradução ao português uma seleção de microcontos do escritor paraguaio Mario Halley Mora, que foi o precursor desse gênero no Paraguai (BARCO, 2002). Os microontos fazem parte da obra “Cuentos, microcuentos y anticuentos” publicada em 1987 pela editora El Lector, cuja versão online pode ser acessada na Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes.

Na contemporaneidade, debater sobre a relação entre Filosofia e Literatura, se torna cada vez mais necessário, principalmente no que se refere a interdisciplinaridade, que parece ser o imperativo de nossa época, mas também, porque tratar dessa relação, significa ou se vincula na relação que há entre Pensamento e Linguagem. Para os homens do período da ilustração, não havia uma relação conflituosa entre a literatura e a filosofia, pois, há uma apropriação recíproca de gêneros distintos. Entretanto, a ficção romanesca tinha um (...) estatuto essencialmente ambíguo, mesmo porque não tinha sequer seu lugar claramente definido no domínio das Belas-Letras. Assim, na “astúcia do ofício”, o romancista-filósofo acabava por se utilizar de uma narrativa de intenção verista, na articulação e proclamação de que all is true sob a justificativa de uma exigência estética, implicando dessa forma numa profunda sinalização por uma busca da verossimilhança na narrativa do romance filosófico. Dessa forma, mesmo o século XVIII marcando uma progressiva habilitação do romance, de forma pública, pelos filósofos da Ilustração, contudo, esse consentimento não ocorreu de uma forma tão rápida e simples como poderia parecer, diante da vasta publicação de romances e contos; antes, há um recusa da narrativa romanesca, acompanhada de grandes conflitos e dolorosa aceitação daqueles que desempenharam publicamente, um importante papel nesse processo, como os filósofos Montesquieu, Voltaire, Diderot e Rousseau, “escrevendo alguns dos melhores contos e romances do tempo.” Assim, a atitude de recusa e consentimento público dos filósofos da Ilustração para com o romance, na modernidade, é muito mais complexa do que parece à primeira vista e merece ser examinada e acompanhada nesse texto. (shrink)

Sterilisation is the most desired method of contraception worldwide. In 1996, the Brazilian Congress approved a family planning law that legitimised female and male sterilisation, but forbade sterilisation during childbirth. As a result of this law, procedures currently occur in a clandestine nature upon payment. Despite the law, sterilisations continue to be performed during caesarean sections. The permanence of the method is an important consideration; therefore, information about other methods must be made available. Tubal sterilisation must not be the only (...) choice. We argue that review of this restriction will not contribute to the increase in caesarean sections but will allow for greater sterilisation choice for men and women. (shrink)

Introduction: The present study aimed to investigate the effects of two high-intensity interval training shuttle-run-based models, over ten weeks on aerobic, anaerobic, and neuromuscular parameters, and the association of the training load and heart rate variability with the change in the measures in young futsal players. Methods: Eleven young male futsal players participated in this study. This pre-post study design was performed during a typical 10 weeks training period. HIIT sessions were conducted at 86% and 100% of peak speed of (...) the FIET. Additionally, friendly and official matches, technical-tactical and strength-power training sessions were performed. Before and after the training period, all players performed the FIET, treadmill incremental, repeated sprint ability, sprint 15-m, and vertical jump tests, and the HRV was measured. Training load was monitored using the session rating of perceived effort. Data analysis was carried out using Bayesian inference methods. Results: The HIIT86 model showed clear improvements for the peak oxygen uptake, peak speed in the treadmill incremental test, first and second ventilatory thresholds, RSA best and mean times, CMJ, and SJ. The HIIT100 model presented distinct advances in VO2peak, peak speed in the treadmill incremental test, RSA mean time, and CMJ. Between HIIT models comparisons showed more favorable probabilities of improvement for HIIT86 than HIIT100 model in all parameters. TL data and HIIT models strongly explained the changes in the RSA mean and best times, as well as HRV changes, and HIIT models explained positively VO2peak changes. All other changes in the parameters were low to moderately explained. Conclusion: The HIIT86 proved to be more effective for improving aerobic, RSA, and neuromuscular parameters than HIIT100 during a typical 10-week futsal training period. So, strength and conditioning specialists prescribing shuttle-run intermittent exercises at submaximal intensities can manage the individual acceleration load imposed on athlete increasing or decreasing either the set duration or the frequency of change of direction during HIIT programming. (shrink)

Este artigo tem como objetivo elucidar as diversas formas de violência vivenciadas pela população transgênera no Brasil, centrando-se nos desafios e nas dificuldades que encontram no âmbito educacional. Estudos comprovam reiterados processos de discriminação, ódio, preconceito e abandono familiar e social envolvendo esse grupo, o que o expõe a situações degradantes de vida e viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos, construída sob a premissa de que a sociedade deve ser capaz de garantir justiça, vida e liberdade. Contudo, na contramão (...) desse tratado, a violência contra a população trans tem se manifestado em todos os espaços da sociedade brasileira de modo implícito e/ou explícito, reproduzindo-se nas instituições educacionais. Em que pese a natureza dessa instituição – locus por excelência do estímulo à pluralidade de ideias, culturas, jeitos de ser e fazer, portanto, lugar de encontro, acolhimento e formação humana – a escola tem reproduzido a cisnormatividade, ou seja, validando normas, regras e valores considerados adequados e normais pela sociedade burguesa, infringindo, dessa forma, o respeito à diversidade sexual e de gênero, à transgeneridade. Esse cenário requer esforços contínuos dos movimentos sociais, das instituições e da sociedade civil para garantir os direitos sociais e o respeito à população transgênera, além de nos provocar a seguir questionando as hipocrisias, criando transgressões e filosofando, como sugere Noel Rosa em sua composição “Filosofia”. Palavras-chave: Cisnormatividade. Violência. Desafios educacionais. População transgênera. (shrink)

This text examines the distinction and relation between legal philosophy and legal theory in the book Law and Democracy by Jürgen Habermas. To that end, I seek at first to reflect on the concepts of law sociology and philosophy of justice from the dialogue that opposes Habermas to Dworkin and Rawls, on the philosophical basis of equality and distribution. Subsequently, we analyse the arguments about the social integrative function of law that Habermas develops from the works of Parsons and Weber, (...) in order to see what Habermas meant by integrative function of law as well as the contribution of that category for a reconstructive theory of the society. The conclusion points to the link between his philosophy of right to a sociological theory, when, through the concept of communicative reason, he eschews metaphysical discussions of the absolute and seeks to develop a concept of society capable of resisting the dimensions of the life world and system. (shrink)

We address current needs for neogenomics-based theoretical and computational approaches for several neuroscience research fields, from investigations of heritability properties, passing by investigations of spatiotemporal dynamics in the neuromodulatory microcircuits involved in perceptual learning and attentional shifts, to the application of genetic algorithms to create robots exhibiting ongoing emergence.

Standard models of visual perception hold that vision is an inferential or interpretative process. Such models are said to be superior to competing, non-inferential views in explanatory power. In particular, they are said to be capable of explaining a number of otherwise mysterious, visual phenomena such as multi-stable perception. Multi-stable perception paradigmatically occurs in the presence of ambiguous figures, single images that can give rise to two or more distinct percepts. Different interpretations are said to produce the different percepts. In (...) this paper, I argue that a non-inferential account of visual perception is just as capable of explaining multi-stable perception. I propose an embedded understanding of vision, and show how the embedded account can, after properly qualifying them, use the explanatory resources of the inferential view to explain just what such a view explains. (shrink)

Self-control is normally, if only tacitly, viewed as an inherently practical capacity or achievement: as exercised only in the domain of action. Questioning this assumption, we wish to motivate the...

Western representation of countries from the Global South implies a dichotomist view of business ethics: on the one hand, universal ethics largely reproduces commonsensical views of the South as ‘less ethical’, and on the other hand, voices from the South are often conditioned to present themselves as substantially indigenous and unambiguous to be accepted as legitimate ethical subjects. We join the growing interest in bridging this gap by drawing on studies from human geography, and ask to what extent the materiality (...) of moral dilemmas bespeaks the disputed underpinning ethical values of a given space. Drawing on Henri Lefebvre’s perspective of the production of social space, we outline and apply the idea of ‘spatial ethics’ to organizations, in order to approach the entanglement between center and periphery. We analyze organizations in favelas, which are, for many authors, territories where experiences are extreme, and poverty and violence mix with vibrant culture and ingenuity. We critically approach the field of business ethics and suggest that one way of moving beyond the North–South debate is to consider that ethics cannot be transmitted or represented in empty milieus. (shrink)

Susanna Schellenberg's book is an ambitious project, providing a view of perception that makes sense of its content, its phenomenology, and its epistemic role. In these comments, I focus on her capacitist view and raise questions concerning this view's ability to offer an adequate account of the content and phenomenology of perceptual and hallucinatory experiences.

Ambiguous figures pose a problem for representationalists, particularly for representationalists who believe that the content of perceptual experience is non-conceptual (MacPherson in Nous 40(1):82–117, 2006). This is because, in viewing ambiguous figures, subjects have perceptual experiences that differ in phenomenal properties without differing in non-conceptual content. In this paper, I argue that ambiguous figures pose no problem for non-conceptual representationalists. I argue that aspect shifts do not presuppose or require the possession of sophisticated conceptual resources and that, although viewing ambiguous (...) figures often causes a change in phenomenal properties, this change is accompanied by a change in non-conceptual content. I illustrate the case by considering specific examples. (shrink)

The standpoint of this paper is the distinguished Ode to Sport from Pierre de Coubertin, specifically the second part of the elegy, the one concerning beauty. Starting with ?O Sport, you are Beauty!?, Pierre de Coubertin mentions, beyond beauty, an assemblage of aesthetic categories such as sublime, abject, balance, proportion, harmony, rhythm and grace. He also mentions strength, power and suppleness. Although the first quoted categories are general categories of aesthetics, it seems quite relevant to emphasize the need of the (...) author to introduce specific categories that fits to body movement and sport, such as strength, power and suppleness. There is no doubt that the first group of categories also fits to sport and body movement, but it equally fits to different forms of art, while strength, power and suppleness can only be literally applied to sport and performing arts. The purpose of this paper is to analyze strength as an aesthetic category of sport, developing three main arguments: the feeling of achievement and its conservation, the fight against gravity and the multiple forms of strength?s expression. It is concluded that strength can improve the communicative power of sport and its emotional appeal. In sports such as gymnastics, diving or synchronized swimming, the appreciation of strength exhibited by the athletes communicates to the observer some king of ease and lightness that enhances the aesthetic judgment. In other sports like weightlifting, sumo or rugby, effort and heaviness are stamped on the athlete's faces, what contributes to a sort of communion between the observer and the athlete that can also improve the aesthetic experience. (shrink)

Desde o ano de 1643, Descartes (1596-1650) e a princesa Elizabeth (1618-1680) já trocavam cartas a respeito da geometria, da metafísica e até da física cartesiana. Todavia, no ano de 1645, por conta de um grave estado melancólico da princesa, houve uma intensa correspondência entre ambos. À princípio, o debate se mantinha em torno das condições especificas da princesa. O tema central girava em torno de questões fisiológicas e morais (ou psicofisiológicas). À medida, porém, em que a troca de correspondência (...) se intensificava, o debate ia tornando-se cada vez mais teórico, passando pela discussão da Vida Beata, de Sêneca, até forçar Descartes a apresentar os primeiros esboços de sua própria concepção moral. Dessa troca de correspondência, escolhemos duas cartas de setembro de 1645: uma do filósofo a Elizabeth (carta CDIII) e outra da princesa a Descartes carta (CDVI). (shrink)

Artificial intelligence has been adopted in a wide range of domains. This shows the imperative need to contribute to making citizens insightful actors in debates and decisions involving the adoption of AI mechanisms. Currently, existing approaches to the teaching of basic AI concepts through programming treat machine intelligence as an external element/module. After being trained, that external module is coupled to the main application. Combining block-based programming and WiSARD weightless artificial neural networks, this article presents the conceptualization and design of (...) a new methodology, AI from concrete to abstract, to endow general people with a minimum understanding of what AI means. The main strategy adopted was to include AI training and classification primitives as blocks that compose an otherwise conventional computer program. This way, the programmer can use these blocks as he/she uses other programming constructs. In order to achieve this purpose, we also propose BlockWiSARD, a block-based programming environment designed to promote the demystification of artificial intelligence via practical activities related to the development of learning machines, as well as through the observation of their learning process. As a beneficial side effect of BlockWiSARD, the difference between a program capable of learning from data and a conventional computer program becomes more evident. In addition, the simplicity of the WiSARD weightless artificial neural network model enables easy visualization and understanding of training and classification tasks internal realization. (shrink)

O verdadeiro infinito, afirma Leibniz em seus Novos ensaios, não é um modo da quantidade, é anterior a qualquer composição e não é formado pela adição de partes. O infinito, para Leibniz, é atual e é propriedade de todas as coisas. Como criaturas finitas conhecem o infinito? Neste artigo, investigamos que tipo de relação pode ter o infinito matemático, quantitativo, para o conhecimento da infinitude divida e do infinito atual que existe no mundo. A ordem ideal da matemática instrui sobre (...) a ordem real do mundo? E quais os limites da ordem ideal na explicação do infinito atual que caracteriza Deus e o mundo? (shrink)

Não há, para Leibniz, separação entre uma esfera ética, na qual seriam consideradas as ações voluntárias dos homens e sua busca pelo bem, e uma esfera epistemológica, pela qual se explicaria a busca pela verdade. Procuramos mostrar, primeiro, em que sentido se pode dizer que o conhecimento é uma ação voluntária; e, segundo, como a ação moral só é verdadeiramente livre se fundamentada no conhecimento do verdadeiro, por isso o modelo de homem livre é o homem sábio.

The interest in Andronikos Kallistos, a leading personality among the Greek émigrés who participated in Italian Humanism, arose at the end of the nineteenth century within the frame of the studies on Byzantine scholars of the Renaissance. Researchers have only glimpsed the depth of Kallistos' erudite personality. To date, nearly 130 manuscripts have been found bearing evidence of his work as a copyist and philologist. However, research into both his scribal and scholarly activity remains fragmented into many isolated contributions, mainly (...) concerning specific chapters of the manuscript tradition of classical Greek authors. Adopting a synergistic approach to historical, philological, codicological, and paleographic data within this framework, this monograph study aims to fulfil the following tasks: outlining an updated biography; defining Kallistos' scribal activity better by means of a thorough examination of all surviving manuscript sources; attempting to reconstruct the development of his book collection; acknowledging Kallistos' scholarly activity both as a teacher and philologist; making an inventory of all the manuscripts which bear traces of his writing; and, finally, publishing Kallistos' works. (shrink)